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sábado, 11 de dezembro de 2010

O Plano de Deus Para o Casamento.

O plano de Deus para o casamento é apresentado em Gn 2.24, repetido nos Evangelhos (MT 19.5) e nas Epístolas (Ef 2.18). O casamento é perfeito quando estabelece o compromisso de um homem com uma mulher por toda a vida.
Deus nunca pretendeu que o homem ficasse sozinho (Gn 2.18). O osso do qual a mulher foi criada foi retirada do próprio homem (Gn 2.23). A mulher foi retirada do homem e depois apresentada a ele a fim de complementá-lo. Deus criou o homem e a mulher à sua imagem (Gn 1.26), com necessidades físicas e emocionais que apenas outro ser humano pode preencher (Gn 2.18).
Não havia pais no Éden, mas Deus prosseguiu com seu plano de unidade no casamento. Os dois devem “deixar” os pais e “unir-se”, a fim de se tornarem um (Gn 2.24). Devem estar dispostos a abandonar tudo o que pertence a antigos compromissos, estilos de vida com objetivos individuais e unir-se um ao outro. Essa união refere-se a um laço forte e duradouro que os mantém ligados por um compromisso incondicional de amor e de aceitação, resultando uma unidade, uma combinação muito mais forte do que a força que cada um possuía separadamente antes (Ec 4.9-12).
Nenhuma outra relação humana, nem mesmo a de pais e filhos, é superada pelo laço entre marido e mulher. O casamento é um compromisso de aliança – um voto feito a Deus e ao companheiro, não apenas de amor, mas também de fidelidade, que deve durar a vida toda num relacionamento de exclusividades (MT 19.6).
O casamento é um milagre de três faces:
1.     É um milagre biológico, em que duas pessoas realmente se tornam uma só carne;
2.     É um milagre social, por meio da qual duas famílias são enxertadas uma a outra;
3.     É um milagre espiritual, no qual a relação do casal é uma figura da união de Cristo e sua noiva, a Igreja (Ef 5.23-27).
De maneira clara, Deus planejou  que transparência e abertura fosse parte do relacionamento no casamento – vulnerabilidade sem inibição (Gn 2.25).

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

CRIAÇÃO DA MULHER (GN 2.18-25)

Deus identifica-se como “ajudador" de Israel (heb. 'ezer) (Ex 18.4; Dt 33.7). A palavra não implica inferioridade. Descreve uma função mais do que digna. Ninguém perde valor ao assumir com humildade o papel de auxiliador.
Como "auxiliadora" do homem, a mulher torna-se espiritualmente sua parceira na pesada tarefa de obediência a Deus e domínio sobre a Terra. Ela também recebeu papel importante na multiplicação das gerações (Gn 1.28). A mulher como amiga mais próxima do homem, deveria proporcionar-lhe companheirismo e conforto (Gn 2.23-24). Ninguém poderia encorajá-lo e inspirá-lo mais do que ela, que foi criada para esse fim. A frase “auxiliadora que lhe fosse idônea” ocorre apenas aqui no versículo 20, enfatizando a correspondência entre homem e mulher. Designada para ser perfeita contraparte do homem, a mulher não era nem superior, nem inferior, mas equivalente e igual ao homem em sua pessoalidade, enquanto diferente e única em sua função.
Homem e mulher foram criados à imagem e semelhança de Deus. A diferença está em que o homem foi formado do pó da terra, e a mulher, a partir do homem. Ela corresponde perfeitamente ao homem, tem a mesma carne e sangue e, como “imagem de Deus”,assim como o homem, é igual a ele de todas as maneiras (Gn 1.27). Pelo ato de criação em si, ela está inseparavelmente ligada ao homem. A unidade da raça humana está assegurada (Gn 1.27-28); o valor e a dignidade da mulher estão afirmados (Gn 2.22); o fundamento do casamento cristão está estabelecido de maneira memorável (v 24).
A mulher não é uma idéia tardia. O homem foi planejado e criado física, emocional, social e espiritualmente já com a criação da mulher também planejada e assegurada. De fato, Deus disse que não era bom que o homem estivesse só; ele precisava da mulher (v 18). Deus formou o homem “do pó da terra”, mas fez a mulher da “costela” do homem.
Deus utilizou Adão para expressar a singularidade da mulher num jogo de palavras. Mesmo a linguagem em si reflete a unidade que Deus planejou existir entre o homem e a mulher. A expressão “osso dos meus ossos e carne da minha carne” ocorre em outras passagens do AT como indicação de relacionamento sanguineo. Na cultura oriental-e até hoje-, o ato de dar nomes é bastante significativo e, em muitos casos, implica autoridade e responsabilidade. O nome da mulher (Eva) é um reconhecimento de sua origem, da mesma forma que o nome de adão aponta para o pó da terra como sua origem na criação (Gn 2.19).